sábado, 25 de dezembro de 2010

Cura-me outra vez

De novo preciso de ti
cura-me de outro amor que enterro
amor brutal e fantástico
como todos os amores sempre o foram

Vou ai e fico uma noite e quero ai dormir
quero de novo os teus seios
grandes firmes, jovens, conhecidos
quero de novo correr pelas tuas ancas
com os meus lábios
quero sentir-te,
cheirar-te
beber-te

Cura-me esta noite
ensina-me de novo onde está a liberdade
deixa-me visitar o teu jardim
entrega-te à minha sede

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Manter segredos, prosa fluída

Um segredo traído, inimigo é
um segredo escondido
nem segredo é

Nas tuas mãos amigáveis coloco
os meus segredos e a minha alma
descansa

Abre a boca e protege-me
nunca falando de mim
com a confiança que me deste
posso descansar enfim

E se o copo te encherem
para te soltar a língua calada
bebe com os que lá estiverem
mas não lhe temperes a salada

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A paixão e o vinho

Ahh jovens enamorados!
Dizem, como se só eles provassem disto, que é a paixão louca e química.
Já fui jovem e tive amores bem-amados, correspondidos, rechaçados e escondidos. Amei muitas interior e exteriormente, mas agora, nesta idade madura, sei que é agora que sinto mais paixão .
É mesmo agora, antes não.
Sei também que é parva, dura e que perdura, sem razão, como todas. Proibida, como muitas. Ah como me dói quando não me olha.
Quanto faço para que te sintas bem.
Nesta idade, sei que tudo isto é básico, químico, controlável e perecível mas, não querendo controlar o teu coração, não querendo ferir-te com a minha intenção, tomo um copinho e outro, até que o químico me chegue ao coração.

sábado, 30 de outubro de 2010

Bifanas de solteiro

Comprar umas bifanas por uns 70 ou 80 cêntimos (ou mais se tiveres convidados).
Levá-las para casa. Espalhar umas ervas aromáticas como cominhos e manjericão e coisas, por cima. Dependendo dos convidados, se os tiveres, não coloques muitas destas coisas pois há muita gente esquisita. Esfregar a carne com as mãos para estas coisas entrarem um pouco nela.

Besunta-las com alho picado, paprica e umas folhas de louro
Encher um copo com vinho e beber um ou dois golos.
Se tiveres convidados, enche-lhes os copos e deixa-lhes uma garrafa na mesa com um chouriço português cortado às rodelas, e o resto do mesmo, ou outro, numa tábua de cortar com uma faca de cozinha para eles se entreterem. Fatias de pão alentejano cortadas sem precisão. Se tiveres um queijo da ilha coloca-o na tábua também.

Fazer o arroz:
Fazer uma refogado só com alho e azeite. Não deixar queimar o alho.
(Para um solteiro normal)Deitar uma chávena de café e meia de arroz mexer tudo e deixar um pouco enquanto se toma um golo de vinho tinto, devagar.
Adicionar 3 dessas chávenas de água a isto.

Isto faz um barulho giro que convida a mais um golo de tinto.
Adicionar sal a gosto (provar a água para testar se o sal está a gosto)
Deixar ferver e, mal ferva, baixar o lume para o mínimo e deixar 12 minutos.

Quando o arroz estiver pronto, fechar o lume e não mexer. Nem é preciso olhar (actuar como um profissional mexendo-te pela cozinha e fogão como de quem entende o que faz).

Numa frigideira fazer um refogado com alho.
Tomar um copinho enquanto o alho faz barulho
Não deixar queimar

Adicionar sal à carne e deitar as bifanas no refogado com alho
Isto faz um barulho que abre o apetite e envia um agradável cheiro a refogado pela casa; além disto, convida a um golo não modesto, de tinto.
Vira-las quantas vezes quiseres
Retirar para um prato.

Deixar o pouco de molho que se criou na frigideira e não desligar o lume.
Deitar um pouco de macieira, entornar um pouco do tinto do teu copo lá para dentro,
adicionar um pouco de mostarda e, quando se está farto de fazer sempre este prato, um pouco de coco. Mexer tudo enquanto ferve por uns momentos.

Não esquecer de ir sempre enchendo o copo enquanto se cozinha.
Beber mais um golinho de tinto enquanto se mexe com alguma sabedoria.

Apagar o lume e deitar todo o molho por cima das bifanas que estão colocadas num dos lados do prato.
Com uma colher de pau colocar o arroz no outro lado do prato.

Tomar um trago e colocar musica adequada à hora e ao coração do dia.
Sentar-se e tomar um trago com a garrafa também na mesa.

Começar a comer. Se a carne estiver rija ou com nervos, porque pode ser que nem saibas escolher a carne, usa uma faca que corte bem e mastiga mais. Toma um golo forte de tinto para ajudar a engolir.

Não esquecer o bom pão alentejano necessário para ir molhando no molho saboroso e para rapar o prato no final.

Quando acabares, encher o copo e tomar um pouco de tempo a saborear o vinho que ajudará a digestão
Se tiveres visitas, oferece uma macieira ou algo português. Nada dessas coisas importadas.

Custo (para uma pessoa): 1 euro mais ou menos
Vinho: oferecido por amigos
Pão: é o mais caro de tudo mas dá para mais do que um dia

Isto, com variações pequenas e interessantes pode ser aplicado a muita coisa que se come.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O verde e o amor não correspondido

Dizem que o vinho não cura desgostos
Contudo, cheio de desgosto por um amor não correspondido
bebo uma garrafinha de verde de Braga...
e ....já!!!
Estou saudável outra vez!
Sei que o meu amor está na praia com uns 40ºC ao sol
e eu tenho 36ºC uma garrafinha de verde fresquíssima
e
dono de mim,
bebo sem vergonha
e estou fresquíssimo
Ela....
torra
Não é bonito pensar assim...eu sei
Mas é do que gosta
Estou muito mais animado.
São 15:37h e muitos estão cheios de stress...
Felizmente que eu ajudo a economia nacional consumido o que é português
Com um só tiro, colho duas perdizes...
Que melhor ecologia do que esta?

...

Pensando bem até vou cozinhar umas perdizes com feijão

sábado, 28 de agosto de 2010

Amália Rodrigues - Oiça lá ò Sr. vinho

Oiça lá ó Senhor Vinho... tem de ser mais uma vez, porque o vinho é bom

Se não estivessem a morrer

Se vocês não estivessem a morrer
de quem seria a culpa
por mim
culpado sempre fui
pela loucra diária
louco de chorar por um amor
que não existe
havia algum fado como eu
pode ser
havia algum eu morrendo
como vocês agora
eu vivo imortal
pois eu amo sempre
este meu choro de sorriso nos lábios
com um copinho na mão
parecendo inderefente à sua voz
ao calor do seu corpo
como ninguém ama como eu
estão todos a morrer
até o meu amor
esvazio o copo
e sorrindo deixo esta festa

terça-feira, 13 de julho de 2010

Spaghetti à pobre

É assim,
enches um copo de vinho,
ou o que houver na cozinha
Pegas num tacho e ferves uma certa quantidade de água,
botas-lhe, sei lá, um punhado de sal normal, simples sem esquisitísses,
Pegas num punhado de spaghetti partes ao meio para caber no tacho que é sempre pequeno
(isto não é um restaurante Michelean)
e atiras lá para dentro
Entretanto, enquanto fazes isto ou depois,
mergulhas uma tacinha, mergulhas na água a ferver e sacas um pouco de água quente à qual misturas um caldo de galinha (ou peixe,...não te preocupes pois só tu comerás disto), desfazes e deixas em cima de qualquer coisa
Bebes outro copo de tinto de qualquer lado, pois tanto trabalho exige expiração (...de pecados....quem trabalha, peca)
cortas uma cebola portuguesa com alhos - umas cinco cabeças - portugueses (por causa destes estrangeirismos, come-se muito pouco alho em Portugal) e atiras tudo para dentro de uma frigideira meio alta, com muito azeite, sem te preocupares com a quantidade,
Pegas em tomates e coisas e deitas tudo para o meio, mexes
enquanto continuas a beber o terceiro copo de tinto,se ainda tiveres, senão, outro,
de vez em quando mexes nisso tudo
muitas vezes até atiro um pouco - não muito - de vinho do meu copo lá para dentro -
depois de uns tempos - o teu corpo tem de aprender por si mesmo quanto - com um garfo sacas um fico de massa e provas...se estiver, não completamente cozido, não completamente cru, está "al dente" ou assim mais ou menos (dás uma dentada e olhas para o fio de massa, se a parte de fora estiver branca e a parte de dentro um pouco mais escura ...acho que é isso que os gajos chamam de al dente)
Bebes outro copinho cheio (podes mudar o tamanho do copo enquanto preparas este cozinhar pobre)
Tiras essa água toda, da massa, não quererás afogar-te numa coisa estranha qualquer,
e atiras tudo para dentro da frigideira essa de que falei há pouco.
Se tiveres qualquer coisa esquisita no frigorifico que tem alguns dias, atira lá para dentro, pois o calor mata tudo.
Bebes outro~
Se tiveres um caldo de qualquer coisa, knor, de peixe, de galinha, ou isso, corta e atira lá para dentro, mistura tudo,
bebe outro e enche o copo
prova o copo cheio.
Monta a mesa: um prato um garfo e um ou duas fatias de pão Alentejano
senta-te,
Bebe um ou dois golos
desfrega algum desse spaghetti para o teu prato branco
com o garfo enrola e começa,
bebendo e comendo podes desfrutar desta refeição rápida e natural
Da próxima vez, se te esqueceste do sal, adiciona,
se te esqueceste dos oregãos, adiciona
mas não te esqueças de beber
Se não tiveres vinho,
não cozinhes

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Poor man´s Spaghetti
You do it like this:
Fill up a glass of wine,
Or whatever alcoholic drink
Grab a pot and boil a certain quantity of water,
Throw inside…what could I say,…..a handful or so of simple salt, with no weirdness’s,
Grab a handful of spaghetti, break i into half to fit inside the pot which is always small,
(this is no Michelean restaurant)
And throw it inside
Meanwhile, while you are doing this, or after,
Dip a small bowl in the boiling water and take some of that boiling water out to which you add a chicken stock, (or fish,or whatever …. do not worry for only you will eat this), liquefy this into the boiling water and just leave it somewhere.
Drink another glass of some red wine from some place, for so much work demands some type of expiation (…of sins: whoever works, sins)
Cut a reasonable size onion, with garlic – about five Portuguese cloves – (because of these foreigner habits, we eat very little garlic in Portugal),and throw everything into a high frying pot with lots of olive oil – do not care about the amount.
Grab some tomatoes other stuff and throw it all into the middle, mix it while you keep on drinking your 3rd glass of wine, if you still have or else another one.
Once in a while, miss all of this up, giving it a natural stir
Many times I even throw in a little, not much, of wine from my glass
After a while – your body has to learn by himself how much – with a fork, take out a string of spaghetti and taste it….if i is not completely cooked, not completely raw, it is “al dente”…or more or less (take a look at the bite, if the outside of the string is white and the inside is darker, it is what those guys call “al dente”)

Drink another full glass of wine (you can, change the size of the glass while you prepare this paupers dish)
Take out all the water, for you do not want to drawn yourself in some strange thing, and throw everything into the frying pot I talked about a while ago.
If you have some weird stuff in the fridge, or days-old things, throw it inside, for the heat will kill everything extra.

Drink another one
If you have a Knor cube of chicken or fish or something, cut it up and throw it inside…
Mix it all up
Wait,...use up the stock you made with the boiling water...

Drink another one and fill your cup
Taste from the full cup
Set up your table: a fork, and one or two of Alentejo bread
Seat down
Drink once or twice
Smudge some of that spaghetti into your white plate
With the fork, roll up some noodles and start,
no need to dirty a spoon, use the bread,
Drinking and eating you can enjoy this fast and natural meal
Next time you cook this again, if you forgot salt, add it,
If you forgot oregano, add it,
But do not forget to drink
If you have no wine,
Do no Cook

Pois é

Meia garrafa de vinho, pois é
É mesmo verde, e chama-se
Aldeia Branca
Giro, simples, verde
fresquíssimo,
Celebrado hoje a partir das 11:45h da manhã
Estou contente, triste,
mas satisfeito

....

Devia ter comprado duas garrafas

O verde e o amor

Caminho como o meu amor
lado a lado
sabendo que não me quer
como eu, com tanto ardor

evito os seus olhos
de pestanas largas e gentías
falo sem intenção
os meus nervos atados em molhos

sem me desfazer nem pestanejar
volto donde vim
abro um verde fresco
e delicio-me no verde amar

sábado, 10 de julho de 2010

Onde?

Onde é que te vou magoar?
Como te causarei um mundo de dor profunda?
Pessoa tão prefeita, bonita, sem dor nem sofrimento?
Como pode tanto amor continuar ileso
sem desgaste, nem cansaço nem guerra?
Vem, bebe comigo,
mais uma vez bebe-me
Bebe tudo o que tenho
Da minha cave retira os melhores vinhos,
Colhe
Colhe da mim as melhores colheitas
Colhe de mim tudo
Que eu tenho muito
Deixa depois descobrir como é que a dor te penetra
Como é que tu magoada e triste, vives
Bebe comigo e gozemos estes últimos momentos juntos
Esta alegria da tua amizade, do teu grande amor, da tua lealdade
Bebamos juntos e relembremos
Relembremos o nosso futuro longíncuo, depois de tudo acabar

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Alentejo

Os lábios

Ontem vi tanto os teu lábios
vi-os moverem-se e parados
torcendo, comprimindo e rindo,
ai que tanto vi esses lábios
quem os beijará
quem sentirá o seu calor
não sei, mas sei que nunca os beijarei
que nunca se chegarão aos meus
que nunca gemerão com os meus
ai que ontem vi tanto os teus lábios
mas aqui pelo menos tomas um copinho comigo
e cheiras o mesmo vinho
bebes o mesmo sabor
e o vinho, como a mim,
envolve-te com um certo amor
Ai tanto vi ontem os teus lábios

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A Palavra

A Palavra é
o meu sonho
o meu acordar
a minha cama

A Palavra é
o meu sentir
o meu amor
a minha paixão

A Palavra é
aquela flor
aquela erva
aquela montanha

A Palavra é
o vento respirando no meu corpo
o sol aquecendo a minha pele
o mar

e é os rios, as nuvens, a neve
e é a vinha, a uva e o vinho

Esta é a Palavra de Deus

A Palavra de Deu é
este copo que tenho na mão
esse copo que tens na mão
e o nosso bater junto

sábado, 19 de junho de 2010

Surpresa

Que prazer aquela companhia,
aqueles olhares furtivos,
rápidos
Aquele sorriso limpo, grande, beijável
Que surpresa a direcção do olhar
com o vinho levamos a conversa
....

domingo, 23 de maio de 2010

Desejando pelos anos

Olhando para os aqueles olhos,
quero te-los próximos dos meus lábios
olhando aquele nariz....
reminiscências dos tempos dos faraós
olhando para aquela boca,
com aqueles lábios rosados escuros,
carnudos,
quentes,
(serão quentes?)
que quero beber num longo trago
olhando para aquele sorriso, contagiante, límpido
olhando para aquele corpo,
perfeito, complementado em si mesmo por cada ângulo e curva
olhando para aquelas pernas esbeltas, perfeitas, sem erros
olhando para aqueles pés, lindos, sem desculpas
olhando para aquele rabo
de chorar de perfeição e pureza,
que tanto quero acarinhar

Vejo,
a alma para além do espírito
a mente para além do corpo
e sinto
compaixão por todos os que se apaixonam que nem parvos
pois parvos são,
como parvos actuam,
e como parvos actuarão
até que finalmente, quando,
dentro de poucos anos,
tudo estiver acabado, exausto, gasto,
não quererão ficar com nada do que era lindo e fantástico
e nem as memórias desejarão guardar.
Encho o copo,
sem egoísmo,
com um tinto qualquer português dum clima árido e solo seco e sedento de
quem sabe.....amor
e bebo por compaixão
compaixão por aquele eu que vejo ali
aquele eu que já fui ou sou
e outros que vejo e que nem bebem,
e os quem nem vejo nem nunca verei,
coitados
ah, o amor,
ah, o vinho,
quantas vezes as memórias e os desejos não são melhores do que a realidade?
Acordem!

sábado, 13 de março de 2010

Com a garrafa na mão

Ontem
eram por volta das dez da noite e passeava os meus cães, quando passou por mim uma linda rapariga, com uns olhos gigantes, vivos, lindos.
Vestia coisas à rapariga de 27 anos, e muito bem.
Na mão levava uma garrafa de tinto - e notei que era do Alentejo -
pelo gargalo, qual levada à força para um destino incerto.
O que é certo é que era para beber, e que ela também dali beberia, pois os seus passos certos, largos, amplos, musicados pelo som de umas botas negras de cabedal que batiam sem cerimónias contra as pedras inseguras da calçada,
tudo davam a entender que não estava para brincadeiras, esta menina.
Ao passar olhou-me de lado, com segurança de que eu tinha visto a garrafa.
Notei um ligeiro sorriso. Passou ainda a olhar de esguelha, mas ao olhar para traz ela não olhou; de certeza com medo que lhe tirasse o vinho.

quinta-feira, 11 de março de 2010

E-mail recebido há pouco, 11 março 2010

QUEM TE AVISA AMIGO È

ÁGUA ou VINHO - ALERTA!


NÃO POSSO PRIVAR OS MEUS AMIGOS DESTA NOTÍCIA.
Foi comprovado em pesquisa científica que se beberem mais de 1 litro
de água por dia, durante 1 ano, no final do ano terão ingerido mais de
1 quilograma de coliformes fecais que estão diluídos na água, ou seja: 1
quilo DE MERDA !!!
Já bebendo vinho... não se corre esse risco uma vez que esses
coliformes não sobrevivem ao processo de fermentação. Por isso
comuniquem a todos os que bebem água que essa porra faz mal!!
Está dado o alerta! Depois não digam que eu não avisei!! Quem tiver
consciência vai chegar à conclusão de que :

'É muito melhor beber vinho e dizer umas merdas, do que beber umas merdas e não dizer nada'.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Um belíssimo presente de aniversário

Do vinho...o Néctar. A Companhia e a Alegria
Da Garrafa...o Vinho. A Transparência e a Forma.
Da Cortiça...a Rolha. A Reflexão e o Segredo.
Do Saca-Rolhas...o Aço. O Sabor e a Liberdade.
"Até Sempre"
A um futuro com esperança
Que nos vai reencontrando...

Do Poeta:
Aristides Bicho
9 Fevereiro 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tinto de Mendoza

Em Iwama, uma vilazita sem importância nacional,
numa festa com os meus amigos foi servido um vinho de Mendoza, Argentina.
Foi como se tivesse voltado a ver um velho amigo.
Ao chegar a Portugal escrevi de imediato aos meus amigos Mendozinos para lhes dar as boas notícias: o vinho de Mendoza, tinto, é vendido em Iwama.
Em Maio de 2012 lá estarei para provar esse vinho fabuloso regado pelas àguas dos degelos dos Andes.
Como já tinha bebido algo, não me lembro do nome. Mas era de cor ruby, generoso, mas pesava suavemente na boca, como um beijo duma mulata da minha terra.