sábado, 28 de agosto de 2010

Se não estivessem a morrer

Se vocês não estivessem a morrer
de quem seria a culpa
por mim
culpado sempre fui
pela loucra diária
louco de chorar por um amor
que não existe
havia algum fado como eu
pode ser
havia algum eu morrendo
como vocês agora
eu vivo imortal
pois eu amo sempre
este meu choro de sorriso nos lábios
com um copinho na mão
parecendo inderefente à sua voz
ao calor do seu corpo
como ninguém ama como eu
estão todos a morrer
até o meu amor
esvazio o copo
e sorrindo deixo esta festa

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