Nem pão, nem água nem, nem vinho,
Quem diria que nada tenho
Hoje, que tudo tenho, tudo procuro
Será que quero encontrar
será que me querem encontrar
estou aqui, pairando num mar de nada e de tudo,
já nem bebo, nem dou de beber
Com tanta liberdade, estou prisioneiro de tudo
e não posso ir a parte nenhuma
pois em nenhuma parte encontro Quem me procura.
Olho para os pequeninos que nada têm
e eu com tanto que nem me chega
Nesta época onde tudo se transforma,
Nesta época de renovação
Oro por um pouco de fé
Para que, enfim, possa pedir um pouco mais
Pois tudo o que quero é aquilo não me exige nada...
Sem comentários:
Enviar um comentário