sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

"..o d'aquelle nobre copo", Eça de Queiroz

“corre perennemente a fresca fonte da Consolação, e que na garrafa bemdita que me coube penetrára, antes d'arrolhada, um jorro largo d'essa fonte inneffavel. Jesus! que transcendente regalo, o d'aquelle nobre copo, embaciado, nevado, a espumar, a picar, n'um brilho d'ouro! E depois, garrafa de Borgonha! E depois, garrafa de Cognac! E depois Hortelã-Pimenta granitada em gêlo! E depois um desejo arquejante de espancar, com o meu rijo marmelleiro de Guiães, a porca que fugira com outra porca! Dentro da tipoia”

Excerto de: José Maria Eça de Queirós. “A Cidade e as Serras.” iBooks.
É possível que este material esteja protegido por copyright.



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“Emfim uma tarde, voltando da Flor da Malva, de casa da minha prima Joanninha, parei em Sandofim, na venda do Manoel Rico, para beber de certo vinho branco que a minha alma conhece―e sempre pede.”

Excerto de: José Maria Eça de Queirós. “A Cidade e as Serras.” iBooks.
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