Cansada sentas-te na tua cadeira de baloiço. Eu, como gosto, no meu banquinho rente ao chão.
Ainda tens terra nas unhas e seguras um copo meio cheio de um tinto que hoje ainda me sabe melhor
Vejo-te a baloiçar com o som das rolas ao entardecer
As tuas pernas à vontade,
Os teus calções sujos,
O teu cabelo apanhado
O teu queixo levantado
Olhas-me e sorrio
e sorris
e bebemos no silencio das rolas
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